Exercício de "Grupos Operativos" |
Pesquisa, vivências, aulas-passeio. Protagonismos despertados nos grupos de estudantes para
realizarem "inventário florestal" em dois dias de teoria e prática. Conhecer a fauna e a flora locais, administrar dificuldades, motivos a formar novos conceitos e ideias nos aprendizados em comum. A pedagogia esteve baseada no senso de responsabilidade, senso cooperativo, sociabilidade, julgamento pessoal, autonomia, expressão, criatividade, comunicação, reflexão individual, coletiva e afetividade. Incluiu ainda exercício de autocrítica em relatórios.
Bosque Rodrigues Alves em plena Av. Almirante Barroso |
A área escolhida foi o Bosque Rodrigues Alves, lá
aprenderam a mapear o lugar, calcular a base e o diâmetro de área, utilizar o “olhômetro”,
a trena, fita métrica, galhos do chão da mata como piquetes pra marcar a base
central, bambus, tiras feitas de sacos plásticos, pranchetas e canetas, fazendo
uso de recursos naturais ou não para caracterizar as árvores e valorizar o ecossistema
na parcela do local.
Os alunos receberam orientação dos professores, que depois ficaram disponíveis para os grupos, caso necessitassem de ajuda. Cada grupo tinha até cinco componentes e cada qual assumia um papel indicado no grupo. No conjunto das equipes, os alunos conheceram melhor o lugar que lhes serviu de base no estudo desses dois dias.
Os alunos receberam orientação dos professores, que depois ficaram disponíveis para os grupos, caso necessitassem de ajuda. Cada grupo tinha até cinco componentes e cada qual assumia um papel indicado no grupo. No conjunto das equipes, os alunos conheceram melhor o lugar que lhes serviu de base no estudo desses dois dias.
O tempo variou conforme desempenho de cada grupo de
trinta minutos à uma hora. Houve satisfação dos alunos quanto ao método de
aprender considerado interativo, descontraído, houve também grupo que se percebeu
como “guerreiros” na criatividade e no modo de se importar com o trabalho, outros como colaboradores.
Todo processo de construção é coletivo! |
Os alunos do primeiro ano do curso lidaram
com conteúdos que atravessaram a geografia, a matemática, a física e a legislação ambiental como importantes para a vida
profissional deles, futuros técnicos em meio ambiente, assim como mostraram-se animados para dar continuidade aos estudos nos anos subsequentes. Ao final, solicitaram oportunidades em outros locais desconhecidos ou mesmo na própria área da escola, que de frente para a Avenida Nossa Senhora da Conceição, possui um quilômetro e cem metros.
Por entre as trilhas do Bosque, os grupos fizeram reconhecimento
das árvores, mediram a distância de uma árvore para outra e ali foram formando
conceitos a respeito de madeireiros que só pensam na madeira e não ligam para o
porte da árvore, a espessura da casca, o diâmetro... Também ali aprenderam a adaptar
recursos naturais, sem prejudicar o meio, na medição de árvores.
Desafio posto, porém, a solução deveria ser ali encontrada pelos grupos. Voltaram todos
satisfeitos, alunos e professores para a escola. Valeram os dois dias de
aprendizados no Bosque.
Vamos passear na floresta... e o seu lobo não vem! Ali a palavra instrução foi reinventada pelos
educadores e através do protagonismo do alunado.
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