

Uma vida sustentável... precisamos do outro. A origem do ser humano se dá na dinâmica da cooperação e da linguagem, de acordo com Maturana: "o humano surge na história evolutiva a qual pertencemos ao surgir a linguagem, porém se constitui de fato como tal na conservação de um modo de viver particular centrado em compartilhar alimentos, na colaboração de machos e fêmeas na criação das crianças (...) o emocionar, em cuja conservação se constitui o humano ao surgir a linguagem, se centra no prazer da convivência, na aceitação do outro junto a nós" (Humberto Maturana. Da biologia a psicologia". 3 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. p. 86).




A culminância acontece com as crianças de 5 anos desenhando-se. Uma aluna sentiu dificuldade nesta última atividade, voltou com a professora diante do espelho e teve um acesso de choro, emocionada com o fato de se perceber bonita e abraçada nesse conjunto vivenciado.
"...o emocionar; em cuja conservação se constitui o humano ao surgir a linguagem, centra-se no prazer da convivência, na aceitação do outro junto a nós, ou seja, no amor; que é a emoção que constitui o espaço de ações no qual aceitamos o outro na proximidade da convivência. Sendo o amor a emoção que funda a origem do humano, e sendo o prazer do conversar nossa característica, resulta em que tanto nosso bem estar como nosso sofrimento dependem de nosso conversar". (Maturana, Humberto, A ontologia de realidade. Belo Horizonte: UFMG, 1997. p. 175)
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Educar para a sensibilidade |
Educar compreende o encantar e esta fase é uma das mais receptivas das crianças, onde os encantos os levam para as descobertas, onde se colocam as sementinhas dos futuros pesquisadores. Bons projetos se materializam no chão da escola msm. Mt bom!
ResponderExcluirPois é, Jamille!
ResponderExcluirEm cenas do brincar emerge o circuito relacional [pulsão, afetividade, razão]. E na relação com o meio ambiente, projeto da escola, inclui o sujeito consigo, com o outro, com as naturezas...
Assim um abraço complexo vai envolvendo a todos e a cada um numa rede relacional...
E nesse encantar mútuo a luzinha a nos acender a esperança de que reencantar a educação pública é sempre possível.
Abraço Complexus!