terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Lenda do Açaí: releitura e sustentabilidade

Fonte: Shanley, Patrícia; Serra, Murilo e Medina, Gabriel.
Frutíferas e Plantas Úteis na Vida Amazônica. 2 ed. Cifor, 2010. (p.171)
Muitos estudantes das Ilhas de Belém, e em especial os de Cotijuba, conhecem a Lenda do Açaí, mas, como as crianças pequenas, sempre gostam de ouvir de novo alguém contar. Pois, como diz a sabedoria popular, quem conta um conto um novo ponto sempre aparece...
Aluna de 14 anos da Unidade Pedagógica lá de Cotijuba
Com os professores e a leitura do livro referência, os alunos ribeirinhos e suas famílias ficaram conhecendo mais a respeito do significado do "manejo sustentável".


Açaizeiro (aluna de 14 anos)
E a nós o que interessa saber acerca do açaí ou sobre a sustentabilidade dos povos ribeirinhos? Depende é claro da nossa consciência ambiental e da nossa participação como consumidores.


Boa parte dos alunos das turmas do 7o. ao 9o. ano ainda não sabia que o Açaí é uma palmeira. Você gosta de palmito? Eu adoro. É importante então saber avaliar os palmitos em conserva e à venda nas prateleiras de pequenos ou grandes mercados.




Você sabia que os frutos do açaizeiro duram somente de 36 a 48 horas sem refrigeração? Em áreas afastadas, onde não se pode vender os frutos, o manejo do palmito pelas comunidades locais é importante. Para não prejudicar os açaizeiros, recomenda-se a colheita de 3 palmitos por touceira de palmeiras grandes.


Uma técnica simples para monitorar a pressão da exploração na palmeira de açaí: basta contar o número de palmitos em uma lata do produto. Quando há mais de 17 pedaços de palmito em uma lata de um quilo, indica que a extração não foi manejada.


Informações como essas possibilitaram a construção de textos matemáticos em sala de aula e serviram de base para que os estudantes repensassem a realidade de suas famílias e seus projetos de vida. As aulas se tornam assim de fato bastante significativas com a mediação do conhecimento e a pedagogia dos educadores.
O desenho deste aluno de 14 anos representa aí o coletor de açaí, escalando a estipe do açaizeiro. Geralmente usa uma peconha [anel torcido em oito com fibras da mata] amarrada a seus pés. Muitas crianças, por serem mais leves e ágeis, já participam da agricultura familiar. Algumas delas infelizmente com menos de 10 anos, apesar da idade mínima - estabelecida em Lei para ingresso no mercado de trabalho - ser de 16 anos.

Uma aula lá fora: códigos de linguagem, ciências humanas e da natureza entrelaçados




A experiência do processo ensino-aprendizagem, vivenciada por educadores e alunado das turmas do 7º,  8º e 9º anos, da nossa Unidade Pedagógica situada na Ilha de Cotijuba (Belém-Pa), encheu de ânimo toda a comunidade escolar ali representada no lugar chamado “Igarapé do Piri”, onde há plantação e cultivo de açaizeiros, com o consentimento do dono do local. Segundo uma aluna, a maioria estava como ela, super-hiper-mega animada.

Saindo para a Aula em Campo Aberto
Juntos os professores de Geografia, Artes, Matemática, Ensino Religioso e a Coordenação com a Professora de Língua Portuguesa, que também atua em Sala de Leitura, resolveram pensar algumas questões pedagógicas levantadas: “Por que os alunos não conseguem relacionar os saberes intrínsecos aos adquiridos em sala de aula?”, “Como tornar possível a autonomia dos sujeitos diante das (re)descobertas locais e seus problemas?”.

A questão em comum rezava sobre a dificuldade de escrita do alunado em questão, revista como “a pouca habilidade de leitura [índices de previsibilidade, explicitação do conteúdo implícito, levantamento de hipóteses, generalização, relação entre forma e conteúdo] que compromete na formação de leitores competentes e capazes de reescrever sua cidadania” e, no caso, de como ajudá-los a pensar a realidade a partir do lugar que vivem.

O objetivo dos professores neste projeto era de observar o modo como os alunos representam suas relações sociais e como valorizam a sustentabilidade ambiental nesse conjunto. Assim procederam com os objetivos específicos de reconhecer as palmeiras sob o olhar da ecologia local, seu valor econômico, o uso, aspectos da nutrição, o manejo e o processo criativo através das experiências da arte, além de ajudá-los a apreciar o comportamento social e a dinâmica dessas relações. O capítulo “Palmeiras”, do livro “Frutíferas e Plantas úteis na Vida Amazônica”, foi a referência desse estudo.
Conhecimentos dos Professores em Campo
Saberes entrelaçados:

- equilibrar-se em uma ponte longa, ajudados pelos alunos, que sabiam onde e como pisar;

- do senhor do lugar sobre as inúmeras palmeiras a destacar os açaizeiros e tucumanzeiros;

- professora de Geografia retrata a paisagem local;

- professora de Artes ressalta as cores, as texturas das plantas;

- professor de Matemática contribui com as reflexões sobre o manejo e as medidas de distância entre os pés e sobre densidade;

- professora de Língua Portuguesa sugeriu que expressassem e escrevessem sobre suas emoções e conhecimentos.
Saberes dos Estudantes em Campo
Alunos disseram que nunca tiveram aula ao ar livre com todos os professores juntos, apesar de se sentirem muito tímidos no grupo; outros que nunca saíram da terra mais firme, falaram sobre seus medos de atravessar ponte daquele tipo; houve quem dissesse não saber que uma touceira deve ter no mínimo três açaizeiros; alguns destacaram o aproveitamento de “coisas e restos de árvores”; uma aluna disse ter conhecido melhor seus colegas e professores naquele lugar e a sua colega frisou que foi muito bom se unirem à natureza sobre cuidados importantes no plantio, até porque descobriu que as árvores disputam nutrientes, mas, houve quem falasse da ansiedade que antecedeu a aula-passeio. Desta maneira e naquele auditório aberto foram se pronunciando e se desinibindo. Sem interação, há a negação do sentido humano do ato de educar. Quantas aprendências por lá!
Estudantes ensinavam os professores e outros colegas a atravessar a ponte longa...
O processo de ensino, ali naquele lugar sem paredes, pode determinar a correspondência dos objetivos propostos pelos professores e juntos orientar tomadas de consciência e decisão mediante atividades didáticas coordenadas, de forma que libertassem os falantes, seus discursos, a forma de saber ouvir e se relacionar no coletivo por lá composto com o ambiente natural.
Redescobrindo as Palmeiras
Os professores compreenderam que a avaliação não tinha a pretensão de julgar o sucesso ou o fracasso do estudante, mas, perceberam juntos com os alunos que aprenderam mais sobre o significado de "educar pela pesquisa" nas diferentes descobertas possibilitadas. Encontraram ainda a palavra satisfação e o significado do repensar no processo educativo que orienta outras tomadas de decisão. Ou seja, materializou-se no ato de avaliar a própria autoavaliação, componente crítico que supõe ação reconstrutiva.

Transporte Local ao Igarapé
Em sala de aula, os estudantes destas duas turmas do Ensino Fundamental escreveram sobre a aula diferente e deixaram dito que preferem aprender deste jeito integrado.

Ambiente Educativo ao Ar Livre
O que se deseja é desenvolver nos alunos de nossa escola uma alfabetização científica que suscite o desejo de aprender a aprender e possibilite à compreensão de questões científicas, técnicas, sociais e ambientais que estejam relacionadas às suas vidas e comunidades.

Referências
DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 1997.
SHANLEY, Patricia; SERRA, Murilo; MEDINA, Gabriel. Frutíferas e plantas úteis na vida amazônica. 2 ed. Bogor, ID: CIFOR, 2010.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Alfabetização e a Diversidade das Palmeiras do Pará: o entrelaçar de saberes na Educação Infantil


A educação infantil não é feita para alfabetizar, mas, se for bem feita, alfabetiza. Sabemos que o problema da alfabetização deixou de ser estudado do ponto de vista do adulto porque passou a ser levado em consideração o posicionamento da criança. Não os saberes da cultura, mas, os saberes da criança. A forma como ela expressa a sua realidade. As palavras do lugar norteiam o estudo a partir da palavra da criança.


O destaque desse trabalho se deve à chamada das famílias que cooperam na indicação do lugar na comunidade próprio para apreciar, brincar e pesquisar.


Apenas um senão nesta discussão pedagógica. De volta à sala de aula, o que se trabalha? De repente, o conto de “O Patinho Feio” surge e com ele vem o estudo da palavra pato e o modelo sintético decorre à exaustão, muitas vezes dissociado do significado. A criança cansa de decorar. Embora saibamos que a memória é a base da aprendizagem. Mas, há necessidade de evocarmos a memória reflexiva e sua capacidade reconstrutiva.

O pato na cultura de Belém enriquece o almoço do Círio de Nazaré. “O Patinho Feio”, conto de Hans Christian Andersen, nos fala sobre rejeição e discriminação pela aparência física. Depois do tempo de intensas (re)descobertas, as palavras podem ajudar a compreender o conjunto das letras ali compostas e recompostas.

O que o pato tem a ver com as palmeiras? A teia pode até ser tecida desde que as crianças topem reinventar a palavra. Em que o açaí se parece com o buriti, a pupunha e o tucumã? Exercício de pensamento, a lógica matemática das comparações vem aí.
Buriti, Pupunha, Tucumã e Açaí: frutos da amazônia em suas palmeiras.
Algumas curiosidades das plantas ou seus frutos compartilhadas em aula, além das conversas sobre sabores, preferências e culinária dos frutos dessas palmeiras:

- Pescadores usam os bichos (larva de um besouro) dos caroços de Tucumã como isca, também como alimento, óleo medicinal ou creme de cabelo.

- A cor da casca do fruto da pupunha, assim como, o teor de óleo e tamanho são bastante variados. Quanto mais avermelhada for a polpa maior é o teor de vitamina A, boa para olhos, cabelos, unhas e pele. Seu óleo serve como remédio para dor de ouvido e garganta, além de alisar os cabelos.

- A raiz nova do açaí como chá combate a verminose. O cacho queimado do açaí serve como repelente. O sumo do palmito do açaizeiro ajuda a estancar sangue.

- As folhas adultas do Buriti servem para fazer pipas e o pecíolo fornece material para o artesanato e confecção de brinquedos. O fruto possui uma das maiores quantidades de Vitamina A, vinte vezes mais que a cenoura.

- A lenda do Tucumã é muito antiga como todas as outras e busca explicar sobre a criação da noite que estava guardada dentro do caroço do fruto, nele havia sapinhos coaxando e grilos cricrilando, pois é, daí o indiozinho resolveu jogar no chão e então... a história vai encantando a todos.
Releitura da Lenda Indígena sobre "A Criação da Noite", através da argila.
É o manejo sustentável dos saberes rediscutido em sala de aula ou nas proximidades da Praia da Saudade, na Ilha de Cotijuba (PA). A participação das famílias de nosso alunado foi muito importante nesta atividade pedagógica, até porque muitas delas vivem do extrativismo dessas plantas. São seis Unidades Pedagógicas além da nossa Escola Sede.
Crianças na Praia da Saudade identificando as quatro espécies de palmeiras.
Território de múltiplas aprendizagens.
Etapas do gostoso momento de ler, fazer e saborear um bolo de pupunha... hum-rum!
Leitura da Receita, Medidas e toda a Química na mistura e transformação

Vai ao forno... "Tic-tac passa tempo e não demora, chega logo tic-tac"
Nova Releitura em Sala de Aula
É a troca permanente entre professora, alunos, pais e mães, avós ou tios das crianças e coordenação que aprendem juntos a compreender e relacionar processos intuitivos e ciência, saberes e a leitura do livro. Conhecendo mais a palavra no seu contexto, juntos continuam a redescobrir as palavras do meio e a ampliar sua leitura de mundo.


A escrita é representação. O desenvolvimento da escrita, segundo Vygotsky (1998, p.131), se dá pelo deslocamento do desenho de coisas para o desenho de palavras. A criança precisa querer aprender a ler e a escrever, para isso é indispensável a mediação pedagógica. A própria criança abre a porta para a alfabetização e para que isto aconteça é importante que ela mesma perceba a cotidianidade dessa leitura no seu contexto, assim como a valorização de sua autoria no processo. Família e escola cooperam nessa produção infantil em seus diferentes contextos. Pelo desejo  e necessidade de pais e mães as crianças também estão na escola.


Referências
SHANLEY, Patrícia; SERRA, Murilo; MEDINA, Gabriel. Frutíferas e plantas úteis na vida amazônica. 2 ed. Bogor, ID: Cifor, 2010.
VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sensibilidade criadora e poética visual: arte, ciência e construção do conhecimento


Esta combinação faz as crianças aprenderem com muita vivacidade e imaginação a partir da própria escola e a mediação pedagógica importante de sua professora. As imagens aqui apresentadas dão a dimensão pedagógica possibilitada nas aulas de artes visuais de nossa escola: um show de sensibilidade e conhecimento da professora Cintya Moraes. Isto é educação ambiental.

O nosso currículo pretende ajudar as crianças a ver o mundo com curiosidade e admiração, aumentando a sua sensibilidade com relação à natureza, assim como a sua expressividade ao reagir ao meio ambiente – sua morada neste cantinho da biosfera aqui na Ilha de Caratateua e a partir de nossa escola que fica num belo bosque. Neste trabalho de arte se traduz um pouco de nossas referências ambientais – “alunos felizes” (Snyders, 1988).

E assim nos inspiramos em muitos autores, nesse processo múltiplo das aprendências e por ele a relação de interdependência vivida nesse fazer-se interdisciplinar, permeados pela educação ambiental, como bandeira de nossa escola. As seguintes palavras chaves fazem parte dessa nossa leitura de mundo compartilhado: o "sentido do outro", a "curiosidade" (Paulo Freire), a "tolerância" (Karl Jaspers), a "estrutura de acolhida" (Paul Ricoeur, o "diálogo" (Martin Buber), a "autogestão" (Celestin Freinet, Michel Lobrot), a "desordem" (Edgar Morin), a "ação comunicativa", "o mundo vivido" (Jürgen Habermas), a "radicalidade" (Agnes Heller), a "empatia" (Carl Rogers), a "questão de gênero" (Moema Viezzer, Nelly Stromquist), o "cuidado" (Leonardo Boff), a "esperança (Ernest Bloch), a "alegria" (Georges Snyders), a unidade do homem contra as "unidimensionalizações" (Herbert Marcuse) etc.

Elegemos as imagens da ação pedagógica que nos traduzem um pouco... Ações, atos e teias de encantados aprendentes que buscam como nós reencantar a educação, e a chamar por aqui Hugo Assmann.

Planta e formiga nos chamando a re-olhar movimentos,
bem lá perto do laguinho da nossa escola.
Nessa análise visual, no espaço da escola, os alunos buscam criar em sua volta um novo ambiente através de suas novas formas de observação. Suas redescobertas:

- "achei um 'ninho' de formiga" (aluno do 2o. ano);
- "parece uma casca de besouro seco!" (aluna do 2o. ano);
- "olha é bem redondinha essa folha que eu achei!" (aluno do 2o. ano);
- "essa folha é bem vermelha, é bonita!" (aluno do 5o. ano);
- "encontrei uma folha comprida" (aluno do 2o. ano).

Experiência estética no bosquinho da nossa escola.
Processo de re-construção do olhar - alunos do 2o. ano
Aprende-se a conviver, a envolver-se com entusiasmo, a percorrer com o olhar
o espaço ocupado e desvendar seus signos nas mais diversificadas interpretações.
Aprendizado mútuo a estreitar ligação do ensino-aprendizagem!
Criação de situações de intensa alegria - a arte na escola recolorindo de sentido abrangente
pedagógico e sensitivo o desenvolvimento das potencialidades das crianças
Contextualizando a realidade vivenciada do aluno
poderemos entender melhor sua capacidade de comunicação
Motivo de integrar arte no currículo da nossa escola: "seja pela literatura ou pela poesia, pelas artes visuais, dramáticas ou musicais, dificilmente existe algo mais eficaz do que a arte para desenvolver e aperfeiçoar a capacidade natural da criança de reconhecer e expressar padrões" (Fritjof Capra, 2006, p. 50).

Repetição de formas e texturas qualificam a expressão visual das imagens
que a natureza pode nos proporcionar em sua simplicidade e grandeza.
As crianças podem usufruir do bem estar da nossa escola exercitando seus sentidos.
Este cogumelos foram encontrados no bosquinho. A visão exercitada ajuda a recriar o simples
traçado no papel, com lápis de cor, e conjugar proporções expressivas e surpreendentes.
Arte óptica e seus efeitos visuais de Victor Vasarely (1908-1997),
movimento, ritmo e equilíbrio a mexer com as crianças...
A textura visual em seu geometrismo faz com que as crianças se divirtam interagindo com a imagem entre si mesmas, dialogando:
- "eu vejo um labirinto" (aluno do 3o. ano);
- "é um caminho até o fim do mundo" (aluno do 3o. ano).
Percepção visual do aluno de 9 anos do 3o. ano
Conversando sobre a produção do colega:
- "pode ser várias minhocas" (aluna do 3o. ano);
- "eu vejo muitas montanhas" (aluno do 3o. ano);
- "são as ondas da praia" (aluna do 3o. ano).

Cor e Luz e suas múltiplas relações...
Diálogo plural e experiência estética ajuda a redescobrir as flores da majestosa Piquiarana,
cuja árvore alcança até 35 metros de altura, e estavam ali perto do auditório da nossa escola.
Releitura dos alunos do 4o. ano: linhas, formas, cores e texturas...
A tridimensionalidade provoca uma nova textura tátil,
são os movimentos do olhar na ordem-desordem, recombinado o claro-escuro
Segundo Pamela Michael (apud Stone e Barlow, 2006, p.143): "as crianças são especialistas em criar visões de lugares que elas viram apenas na imaginação - lugares que ganham realidade pelo ato da criação", assim as crianças dialogam com a professora, as outras crianças e os diferentes "endereços ecológicos" que se misturam na nossa escola, a Escola Bosque de Outeiro (Belém-Pa), como é carinhosamente conhecida.

Referências
- Assmann, Hugo. Metáforas novas para reencantar a educação: epistemologia e didática. Piracicaba, SP: Unimep, 1996.
- ______. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 9 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
- CAPRA, Fritjof. Falando a linguagem da natureza. InSTONE, Michael K.; BARLOW, Zenobia (Org.). Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix, 2006. (p. 46-57).
- MICHAEL, Pamela. Ajudando as crianças a se apaixonar pelo planeta Terra: educação ambiental e artística. InSTONE, Michael K.; BARLOW, Zenobia (Org.). Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: Cultrix, 2006. (p. 142-156).
- SNYDERS, Georges. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988.
- ______. Alunos felizes: reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.