É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo... Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar.
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre (Clarice Lispector).
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar.
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre (Clarice Lispector).
Assim, alunos e alunas da psicopedagogia, percebem-se em dificuldades de se chamar quando somente lêem o comando. Esquecem de dar o sentido da forma como eles mesmos - elas mesmas se chamam. Sempre do mesmo jeito?
Por que a maioria das pessoas não sabe se tratar bem? Por que nossos alunos e alunas esquecem de si mesmo? São a palavra do outro, o desejo do outro. Que desejos têm? O auto-respeito, o amor-próprio, o autoconhecimento são conquistas de seres aprendentes e autônomos.
A palavra conhecer (cognoscere) vem de cum (com, junto) + esse (essência), com + ser. Conhecer, etimologicamente, é nascer com, viver com, sentir com, aprender com o outro, é o saber pelos sentidos. E não há verdadeiro conhecimento senão na medida em que se simpatiza, se partilha dos sofrimentos e das dificuldades de cada um, se sabe tomar o seu lugar, compartilham-se saberes. Só aprendemos com o outro desde que saibamos nos colocar em seu lugar. Ser o outro, entendê-lo e deixar-se aprender.
Conhecer é um ato de amor. Só ‘conhecemos’ algo se dele nos aproximarmos pelos sentidos, se trouxermos para perto de nós o que está afastado. Por que o aluno - a aluna não aprende? Eis a questão. Aprendamos com ele, com ela. A construção do sentido é multimodal.
Descortinam-se idéias e linguagens como modos multisemióticos na construção dos sentidos a partir de qual é o meu nome e de como me chamo, para se pensar em quem somos ou podemos ser. Partindo da dinâmica de escrever e ilustrar o próprio nome de diversas formas até a construção de um boneco. Os referenciais teóricos vêm do socioconstrutivismo, psicodrama - performatividade, incluindo a interface com a semiótica social.
O tamanho desta fonte ficou muito boa de ler.
ResponderExcluirRosita