sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Vida, inquietações e saberes milenares: o sagrado e suas diversidades

Vou escrever sobre algo desequilibrante: a própria morte, mesmo que em sonho, daqueles que parecem reais, nos faz pensar no significado da vida. A exemplo de algumas crises por que passamos ou assistimos em cinemas. Doenças. Falecimentos. Conflitos. E até nascimentos. O que é a vida?

Subia um elevador para deficientes, o acesso era do térreo a um andar que parecia me levar para minha residência, somente que o térreo era um espaço largo e de bastante movimentação. Só me restou esse elevador. De repente me vi subindo assim como me senti caída no chão e ao levantar olhei um segundo para trás e me vi deitada, enquanto levantava, com a mesma roupa, estava eu de calça e blusa preta, com uma pasta de trabalho e um pequeno volume. Vi ao lado da minha cabeça, uma pequena poça de sangue. Parecia não ter dado importância e segui em frente até que, na mágica dos sonhos, me vi na frente de meu marido que estava sentado atrás de uma escrivaninha, ele não me viu, parecia falar com alguém por telefone e dali soube que eu havia morrido. Acordei! Despertei? Quais certezas nos cercam?

Como há muito tinha lido um livro sobre o “Duplo Etéreo (DE) do Kama Rupa”, ou de acordo com a ciência do ocidente, o “psicossoma” (medicina e psicologia), não deixei de fazer algumas aproximações, nessa ótica, além de conhecimentos da doutrina espírita de Alan Kardec. Soube também que a escritora Monica Buonfiglio escreve sobre o assunto no Brasil. E que o seu livro “Proteção” ajuda a entender melhor os que se interessam a ler mais o tema.

No livro, Mônica descreve três casos, um deles é sobre si, quando tinha seis anos e estava com sua mãe. Ela foi atropelada por um automóvel e de repente se viu na calçada, ao lado, observando o atropelamento do próprio corpo. Tentou avisar sua mãe, mas esta, não captava sua mensagem. Ela sempre contava para sua mãe, que dizia que estava mentindo ou tinha sonhado. Porém, ficou logo boa do atropelamento, pois pouco sofreu. Outro refere-se a visita do DE de uma das vítimas do desastre aéreo que vitimou um famoso conjunto musical brasileiro, em março de 1996, que pedia que intercedesse junto às autoridades para que o piloto do avião fosse inocentado. A Verdade irretorquível do relato dela define que o Kama Rupa é a Casa de Deus no Homem.

Sobre energias do corpo humano, meditação, perdão, mente sã, corpo são, conhecimentos dos Iogues, dos Swamis, dos Monges Hindu-Lamaístas, tradições milenares do Oriente, leituras interessantes fiz, principalmente, através de Sagy Hummaiyun Yunna (Um Iogue na Senda de Brian Weiss), de 86 anos, cujo aprendizado típico da Kryah Yoga capacitou-o para a Medicina Ayurveda, estudos acumulados há mais de 65 anos, filosofia, Tantra, universalidade, fisiologia, aperfeiçoamento físico, engajado na tarefa de conseguir um mental up grade para chegar ao “Homem Superconsciente”, um tipo humano de mente altamente desenvolvida capaz de conseguir o ótimo resultado da intuição, avaliação, performance, lógica, cognição, ponderação, controle da emoção, da saúde, da sexualidade...

A atual novela das 18h, o filme de Chico Xavier e o filme “Nosso Lar”, nos instigam a saiur do casulo, conhecer mais um pouco, despir-se de pré-conceitos... Adentrei as leituras apesar de família tradicional católica, carola, italiana, leitura bíblica, novenas, missas dominicais e todos rituais conhecidos da igreja. Não me arrependi.

O espírito brasileiro nos faz buscar respostas aos nossos questionamentos contínuos, incrédulos, céticos, curiosos, amorosos, sagrados, fraternos...

Sagy, como iogue, propõe-se, em seu livro, a lutar por uma aproximação entre as ciências ditas esotéricas (profundas, recônditas e não exotéricas) do Oriente e a formal ciência ocidental. “Nossa missão é aprender, é fazer-nos à semelhança de Deus, por meio do conhecimento”, é nessa intenção que adentrei as leituras e ao autoconhecimento.

Este é o meu processo e aprendizado divinamente humano! Mostra-me assim...


Imagem: http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/va5.htm

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