Desta vez fiquei a pensar: o que quer dizer "ser ou estar dedicada"? Ser cuidadosa. Esmerar-se... Respeitar. Doar-se. Entregar-se. Amar. "Saber" ouvir. Ser sensível. Orientar. Educar. Reeducar-se e junto ao outro. Reaprender. Desconstruir-se. Inteirezas. É o meu sentido em ação! Nessa busca incessante cheguei até "ao toque de amor", para saber mais sobre essa corrente energética que se espalha entre blogueiras dedicadas - como opção de vida.
Dedilhar. Saber tocar. De natureza artesanal. Construção. Re-olhar. Re-olhar-se! Ser humilde. Ser crítico. Afetar-se. Abraçar. Ter atitude. Contribuir com poesia e sonhos onde mais se precisa deles. A vida é dura. O planeta clama por socorro. E em cada ponto dele em que colocamos o alfinete para demarcar estudos. O mapa do nosso mundo. Estamos nele enquanto natureza humana.
Dedilhar. Saber tocar. De natureza artesanal. Construção. Re-olhar. Re-olhar-se! Ser humilde. Ser crítico. Afetar-se. Abraçar. Ter atitude. Contribuir com poesia e sonhos onde mais se precisa deles. A vida é dura. O planeta clama por socorro. E em cada ponto dele em que colocamos o alfinete para demarcar estudos. O mapa do nosso mundo. Estamos nele enquanto natureza humana.
Como estamos nos dedicando em nosso pequeno universo ou no grande universo? Nessa complexa relação vamos observando transições, flutuando no tempo e no espaço, ao mesmo tempo em que sofremos mudanças, pequenas transformações vão ocorrendo.
Pensamos e vamos digitalizando nossas emoções, razões, racionalidades, interações, diálogos e navegando nas telas que se descortinam, ressignificando nossas autorias e releituras.
Assim mais uma vez recebi um selinho, e esse veio lá do Rio de Janeiro, da querida amiga virtual, Adrianne Ogêda. Há coisas em comum, dentre elas, a paixão pela literatura/semiótica/gênero discursivo - e por crianças -, com a importante missão de aprender com elas enquanto interagimos em nossas desconstruções que nos desafiam mais a aprender. As perguntas vão nos impulsionando para a frente, e reverenciamos esses momentos de trocas e na "blogosfera" - a nova palavra do nosso vocabulário de um ano de Blog. "Mevitevendo" nas Aprendências. Sincronicidades.
- Para quem ofereço?
À Daniela Torres, pela maestria de sua lente e sensibilidade em captar imagens de animais em seus habitat e transformar tais momentos em poesia ambiental - a virtuosidade virtual das novas tecnologias a favor da Vida, do belo. Mais essência. Mais saber. Mais amor.
E nesse ponto chegamos a Maturana (2004), enquanto um convite à reflexão sobre a espécie de mundo em que vivemos, de que é feito? Requer um exame dos fundamentos emocionais do nosso viver.
Assim pensamos a educação na perspectiva do amor e da solidariedade. Que tipo de participação tem sido a nossa, no sentido de construir paz, e não só após explanações/expiações da guerra - como contrapontos e atitudes em favor da Vida? Os fundamentos emocionais influenciam nossas ações, quando vamos mudando o nosso emocionar, o nosso funcionamento, em relação ao nosso ser cultural.
Para esse princípio do pensamento, Santos (2002, p. 30) nos reforça o re-olhar, pois, "estamos tão habituados a conhecer o conhecimento como um princípio de ordem sobre as coisas e sobre os outros que é difícil imaginar uma forma de conhecimento que funcione como princípio de solidariedade".
Estamos interligados na teia da vida, mesmo em nossas diferenças e silêncios, assim com o meio ambiente mantemos uma relação de interdependência é o que vejo na lente de Daniela, lá no município de Bragança (PA) a nos chamar a atenção. Me vejo te vendo, não é Adrianne?
Estejamos alertas e interligadas! O meio ambiente clama por nossa inteireza e reverência. Quem ama, cuida!
Referências
- MATURANA, Humberto. Amar e brincar: fundamentos esquecidos do humano. São Paulo: Palas Athena, 2004.
- SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2002.
- SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2002.
Imagem 2: http://www.deuslovult.org/2010/01/17/stat-crux/ (modificada)
Oi, Maria
ResponderExcluirMuito bonito seu post...tenho pouco tempo de blogosfera mas estou amando "conhecer" pessoas diferentes de lugares tão diversos mas com gostos e interesses parecidos. Obrigada por prestigiar meu blog. Bjs
Mais bacana do que enviar o selo é acompanhar os sentidos que eles tomam em sua escrita tão sensível. bjos
ResponderExcluirLindo post, amiga. Sou uma defensora desta natureza maravilhosa. Se cada um fizer a sua parte, por menor que seja, estaremos contribuindo para uma melhora considerável no mundo.
ResponderExcluirBeijo grande.
Querida, queria te pedir umas sugestões: Você teria algum livro sobre história e política da alfabetização no Brasil? Não estou achando nada muito específico...
ResponderExcluirOi Adrianne,
ResponderExcluirEste assunto me interessa bastante também. A gente tem leituras que vai entrecruzando não é mesmo? Sobre educação infantil, suas políticas situadas através da Kramer; A produção do Fracasso Escolar, com a Patto; Literatura Infantil a partir do contexto lobatiano e os períodos da literatura.
Sobre a alfabetização existem alguns nomes chaves, e daí não poderia deixar de citar Ana Maria Freire e seu livro "Analfabetismo no Brasil: da ideologia da interdição do corpo à ideologia nacionalista, ou de como deixar de ser e escrever desde as Catarinas (Paraguaçu), Filipas, Madalenas, Anas, Genebras, Apolônias e Grácias até os Severinos". Algo mais contemporâneo através da Roxane Rojo, "Letramentos múltiplos: escola e inclusão social"; Jaqueline Moll, "Alfabetização possível: reinventando o ensinar e o aprender". Na net mesmo podemos acessar à página que traz a tese de Mariza Vieira da Silva (Unicamp), "História da alfabetização no Brasil: a constituição de sentidos e do sujeito da escolarização".
Talvez já conheça tais obras e tenha acessado a página, e se tem outras referências, que bom, ficarei muito feliz.
Talvez tenhamos que trilhar mais um pouco nas infovias...
Um afetuoso abraço!
Maria do Rocio
Adrianne,
ResponderExcluirJá leste também: Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra, de Paulo Freire e Donaldo Macedo? Ajuda a rever alguns conceitos acerca da crise de alfabetização não apenas brasileira, mas no mundo, e principalmente, traz uma análise do analfabetismo da alfabetização nos Estados Unidos. Alguns mitos se desconstróem. É muito bom também. Ajuda a re-olhar a nossa percepção das coisas e dar passos mais adiante.
òtimas dicas, algumas, de fato, já tinha visitado, outras como a tese de Mariza e o livro de J. Moll, são novidades. A gente realmente tem bebido de fontes irmãs, hein?! Obrigadíssima,
ResponderExcluirDri
Olá,Boa Noite!,vim, conhecer seu espaço e gostei muito, de suas mensagens e também do seu ponto de vista.
ResponderExcluirAmei e fiquei muito feliz em ver o selinho blogueira dedicada aqui.
Desculpe-me, por não ter vindo antes, pois estava sem pc.
Obrigada, pela visita, carinho e atenção dados ao toque.
Venha me visitar sempre que o seu coração assim desejar.
sua seguidora e por isso te ofereço o selo sou sua seguidora é o selo 3 e está no lado esquerdo do toque.
Deus te abençõe e que esse seja o inicio de uma linda amizade.
bjks
san